"Recomeça ...
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças…"
Miguel Torga
2 comentários:
Amo este poema :) Gosto do seu corpo de sensatez, equílbrio. Um poema à manutenção da nossa coluna verteral, à construção das principais artérias do nosso ser: o auto-respeito, a dignifidade e a lucidez. Adoro-te!
também eu, também eu adoro, a ti ainda mais do que ao poema :)
Enviar um comentário